terça-feira, 28 de junho de 2011

Homem é assassinado no Paulas

Um homem de 52 anos foi baleado e morto na noite desta terça-feira (27) em SFS. Segundo a polícia militar, Gildo Macedo Ferreira foi atingido por pelo menos um disparo em frente a casa em que morava, na rua Sálvio Amado de Oliveira. De acordo com o corpo de bombeiros, que deixou a vítima ainda com vida no pronto socorro municipal, a bala atravessou o tórax de Gildo. A motivação para o assassinato pode estar relacionada à venda de drogas, segundo o delegado de polícia Ivan Brandt. De acordo com Brandt, Gildo já havia cumprido pena na prisão. A polícia civil informou também já ter suspeitos da morte de Gildo, mas ainda ninguém foi preso.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Artigo do leitor - "O descompasso entre a família e a escola"

Por Joelson dos Passos*

Há muito se sabe que a escola, depois da família, é a instituição social que mais influencia o desenvolvimento da criança, pois ambas, família e escola, como contextos de desenvolvimento partilham a mesma meta, que é educar, e assumem a função de cuidar e proteger crianças e jovens.

No entanto, as diferenças entre essas duas instituições são muitas, como por exemplo, a maneira como dividem o tempo (que é muito mais visível e estruturada na escola) e a relação que estabelecem entre adulto e criança: na escola tem forte caráter institucional, marcada pela burocracia e papéis muito bem demarcados pelo professor e aluno.

De modo geral a aprendizagem formal que acontece no estabelecimento escolar é mais verbal, fragmentada e descontextualizada, ao passo que em casa a aprendizagem é global e mais carregada de fatores emocionais e de maior significado prático imediato.

Os professores passam por treinamentos e cursos para se habilitar; já os pais aprendem a exercer sua função de forma muito menos sistemática, ou seja, praticando, conforme ouvi em palestra do professor Bellini Meurer da Univille.

Portanto, é preciso considerar uma característica importante da escola que é a sua capilaridade: “A escola pública, pela sua presença em todas as comunidades deste Brasil, é o lócus privilegiado de referência a famílias e comunidades quando projetam o desenvolvimento de seus filhos”.

Na internet, encontrei uma pesquisa interessante realizada pela Fundação Carlos Chagas, em São Paulo, na qual aponta que a população de baixa renda valoriza muito a escola, sobretudo para conseguir melhores empregos, melhores condições de vida e a prova dessa valorização é que a maioria dos entrevistados acompanhava a vida escolar dos filhos. Se por um lado, a escola ideal, para os pais, deveria ter bons professores, ser segura, limpa, disciplinada e com boa merenda, por outro lado, as principais deficiências apontadas foram os baixos salários dos professores, seu mau desempenho em sala de aula e sua participação em greves.

Já os professores entrevistados neste estudo “parecem ter uma atitude passiva ou omissa diante dos problemas que a escola enfrenta e como o resto da população espera muito do governo ou de técnicos especializados para a resolução dos seus problemas”.

Frente a essas duas atitudes, resultadas da pesquisa, “a leitura que faço é que a escola e a comunidade caminham por linhas paralelas”, o que certamente não favorece o cumprimento da missão principal da escola, que é promover a aprendizagem de todos os alunos.

Neste diapasão, devemos considerar que a escola é um espaço de socialização do conhecimento científico e o seu currículo deve atender as necessidades do seu tempo onde a temática: drogas, sexo e cidadania devem ser contempladas, pois, com certeza, a concepção de sociedade, de homem e de aprendizagem que a escola adota, definirá o cidadão que esta formará.

Urge, portanto, uma mudança de postura, adaptada aos novos tempos, para que a escola não fique defasada face às necessidades de aprendizagem dos alunos e que ao contrário das acusações dos dois lados, asseguremos a participação conjunta na busca de uma solução que contemple o desenvolvimento educacional dos alunos e a valorização dos professores.

* Pedagogo e especialista em Políticas Públicas

 
Nota do Blog - se você tem um artigo, uma crônica, uma poesia que queira compartilhar com outras pessoas, fique à vontade para utilizar este espaço. Envie um e-mail para saredbueri@gmail.com. Não esqueça de colocar seu nome completo e o contato.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

João do Gás exonera tio de vereador

Para evitar “falatório”, o presidente da Câmara de Vereadores, João do Gás (PMDB), exonerou dias atrás um dos assessores do colega Salvador Luiz Gomes, o Dodô (PSB). É que o peesebista havia contratado o parente de outro vereador para trabalhar em seu gabinete. Carlos Alberto Dias é tio de Jackson Portella (PMDB). Embora todas as portarias nomeando ocupantes de cargos comissionados sejam assinadas pelo presidente da Casa, João do Gás diz não ter se atentado para o parentesco entre Dias e Portella. A situação poderia caracterizar nepotismo – contratação de parente no serviço público sem a aprovação em concurso. O tio de Portella receberia aproximadamente R$ 1,3 mil para assessorar Dodô, informa o presidente. 


Desde 2007 existe uma lei municipal (leia aqui) que proíbe os políticos de nomearem parentes para cargos comissionados. Na época, a aprovação da lei levou à exoneração do assessor do então vereador Eduardo Musse. Ademar Antunes era irmão do também vereador Dorlei João Antunes.


No Executivo 
Posterior à lei municipal, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reduziu as situações passíveis de serem caracterizadas como nepotismo, explica o promotor de justiça Cristian Richard Oliveira. Embora a lei municipal 2007 vede a contratação de parentes “em linha reta, colateral, por afinidade ou por adoção, até o terceiro grau”, o prefeito Luiz Zera teria se baseado no entendimento do STF para manter o padrasto Renato Laus no cargo de secretário de Esportes.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vereador é acusado de agressão

A peleja judicial pelo comando da colônia de pescadores de São Francisco do Sul parece estar incendiando os ânimos. Na quinta-feira (16), Jesiel Silvério, integrante da chapa que, segundo decisão judicial recente, deverá substituir a diretoria da colônia na próxima semana (ouça a reportagem aqui), registrou boletim de ocorrência contra o vereador Ismael dos Santos (PSC). O político é acusado de ter acertado um soco no rosto de Jesiel. Ismael é ex-presidente da colônia e apoiador da atual diretoria. 


O desentendimento aconteceu dentro da colônia, enquanto Jesiel conversava com o presidente da entidade, Antônio de Oliveira. Contrariado com a presença do vereador, Jesiel afirma ter sido agredido depois de perguntar o que Ismael fazia no local. O vereador diz que a gressão foi apenas verbal. 


– Ele que prove que houve agressão [física] – desafia o vereador – que tenta reverter na Capital (Tribunal Regional do Trabalho) a decisão favorável à posse do grupo de Jesiel.


Depois de registrar queixa na delegacia, Jesiel prometeu fazer exame de corpo de delito e levar o caso adiante.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mais fotos da ressaca

Da praia Grande, o surfista, fotógrafo, servidor público e instrutor de vela (não necessariamente nesta ordem) Luciano Saraiva manda o vídeo abaixo. No último final de semana de maio ondas de 3 metros, em média, atingiram o litoral catarinense. Em municípios como Balneário Barra do Sul e Barra Velha houve registro de danos materiais. Por aqui, Netuno (deus romano do mar) proporcionou mais foram belos enquadramentos aos fotógrafos de plantão. Outras produções de Saraiva podem ser conferidos em Surfotos-CIASARAIVA.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Com restinga e sem restinga

Da praia de Itaguaçú, Dieter Gross, envia duas imagens que comprovam a importância da preservação da restinga (vegetação) na orla. Além de servir de lixeira, motel ou fumódromo, a restinga - que também é habitat de várias espécies animais - evita erosões provocadas por fenômenos naturais como as ressacas. E isso é o que importa! Afinal, a gente pode se tornar mais limpinho e não jogar mais lixo por aí, juntar dinheiro para ir a um motel de verdade e, quem é chegado, dar aquele “tapa” em outro lugar. Outras fotos de Gross podem ser vistas aqui


terça-feira, 7 de junho de 2011

Ico deixa o PMDB

O presidente licenciado do PMDB, Flávio Maciel de Souza, o Ico, espera estar com sua desfiliação assinada pelo presidente em exercício, Jorge Macedo, até o final desta terça-feira (7). O ex-vereador e candidato a prefeito em 2008 ainda não sabe qual será seu novo endereço político. Pretende definir nas próximas semanas. PSB, PDT e PSD estão entre as possibilidades. Mas de uma coisa Ico diz não ter dúvida: estará com o ex-prefeito Godofredo (PSB) e o atual vice-prefeito Dorlei (PDT) no embate eleitoral do ano que vem.


– Já fechamos – assegura Ico.


Uma pesquisa eleitoral deverá apontar a composição da chapa majoritária. 


Foram justamente as aparições públicas do trio (Godo, Dorlei e Ico) que começaram a desagradar a cúpula peemedebista. Com o desembarque de Ico, o PMDB francisquense deverá fazer nova eleição para preencher o cargo ocupado provisoriamente pelo vereador Jorge Macedo – que poderá vir a pleitear a presidência definitiva, via eleição interna.   
Ontem Ico e Macedo se encontraram. O ex-vereador já queria sair da conversa com a desfiliação encaminhada, mas Macedo convenceu-o a aguardar mais um pouco, mesmo ciente que o quase ex-correligionário não voltaria atrás na decisão.


Sobre os motivos da saída, Ico diz que só comentará mais detalhadamente quando estiver com os pés fora do PMDB. No entanto, adianta que “tem uns três ou quatro que não dá para engolir”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Comissão aguarda assinatura para iniciar trabalhos

Passadas quase duas semanas da criação da comissão processante (CP) na Câmara de Veradores para investigar supostas irregularidades no governo Zera, os trabalhos ainda não começaram. Composta pelos vereadores Vilson Reichert (presidente), Jackson Portella (relator) e Ismael dos Santos (membro), a comissão depende apenas de uma canetada do presidente do Legislativo, João do Gás (PMDB), para começar a apurar denúncias de irregularidade protocoladas na Câmara por um cidadão no final de junho. 


- Terça-feira [da semana passada] cobrei do presidente da comissão e do relator. A resposta foi que estariam aguardando o presidente da Casa assinar a tal resolução administrativa – diz Ismael, membro da comissão. 


O presidente da Câmara, João do Gás, disse na sexta-feira (3) à noite que pretende ir a Florianópolis no início desta semana para se certificar de que a ativação da CP não irá se transformar em dor de cabeça para os vereadores. João quer a opinião de algum desembargador sobre a tese da Prefeitura de que a CP ilustraria o descumprimento de uma decisão tomada pelo Tribunal de Justiça em 2010, atendendo pedido do Executivo. Em entrevista ao programa de rádio da Prefeitura na semana passada, o procurador geral do Município, Márcio Teixeira, afirmou que estão desobedecendo a Justiça os vereadores entusiastas da nova comissão – a primeira, em 2010, foi uma comissão especial de inquérito (CEI) criada com base em denúncias feitas pelo vice-prefeito, Dorlei João Antunes (PDT). Ainda de acordo com Teixeira, a decisão do TJ, que suspendeu os efeitos da CEI, impede que a Câmara toque a CP aprovada no último dia 24, que, embora seja uma outra iniciativa, também serviria para investigar os contratos da iluminação pública mantidos entre Prefeitura e iniciativa privada.


Presidente da comissão processante, Vilson Reichert (PPS) diz que só vai se manifestar sobre o teor das novas denúncias quando João do Gás der o start aos trabalhos. Mas adianta que, em princípio, não vê impedimento legal para ele, Jackson e Ismael atuarem. 


Uma fonte peemedebista revelou ao Blog que já teria surgido no partido proposta para que Jorge Macedo (vice de João na Câmara e presidente do PMDB) seja alçado à presidência da Câmara durante uma providencial licença de João do Gás. Macedo teria menos motivos para evitar (mais) um choque com Luiz Zera. 


Por outro lado, João do Gás nega que esteja sendo pressionado a atrasar ou impedir o início dos trabalhos da CP. E lembra que foi um dois sete vereadores que votaram pela criação da comissão.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Concurso da Cidasc – 18 vagas para SFS

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc) está com inscrições abertas (de 1º/6 a 15/7) para o concurso público que realizará no dia 7 de agosto. Das 128 vagas a serem preenchidas, 18 são para o terminal graneleiro aqui de São Chico. Deste total, 1 vaga é para engenheiro mecânico, 1 para administrador e 1 para contador (nos três casos é exigido ensino superior); 2 para assistente administrativo e 2 para técnico agrícola (ensino médio); e, para quem tem ensino fundamental, há vagas de mecânico (3), servente (4), eletricista (2) e operador (2).

As informações completas (valores de inscrição, salários, local de prova) podem ser encontradas aqui.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Adolescente encontrada no PR

O conselho tutelar de São Chico divulgou que esta semana conseguiu localizar e trazer de volta para a casa da família uma adolescente de 15 anos desaparecida há quatro meses. O motivo do sumiço e com quem a menor estava não foi informado. Mas ela foi localizada na capital paranaense, Curitiba.

Segurança para inglês ver

Impressionante o aumento de relatos que têm chegado ao blogueiro sobre arrombamentos e furtos a casas na região das praias. Um amigo, morador de Ubatuba, contou nesta terça (31) que na semana passada, nas “bandas” onde mora, três casas foram alvo em menos de 48 horas. “Não podemos mais sair de casa tranquilamente, pois senão vem alguém e rouba a casa”, disse.

As trombadas entre policiais nas calçadas que se via nas na praia durante o verão, para garantir a tranquilidade da turistada, foi substituída neste outono por um cenário de abandono por parte dos órgãos de segurança pública. Faltam policiais; falta viatura. Já ouvi de oficiais e supostos entendidos em segurança pública que a sociedade se ilude ao pensar que mais gente de marrom e mais carro com giroflex vai garantir a almejada paz e sossego. Pode ser. Mas o que tem sido experimentado na região balneária da província de SFS é sacanagem! É o extremo.

Minha fonte do Ubatuba reconhece que “não podemos nem falar mal dos policiais, porque dessa vez eles não têm. Tem uma viatura só na praia. Querer que eles vigiem tudo é desafiar a lei da física. Um corpo não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo”, brinca. Ele atribui a responsabilidade aos “patrões”, aos oficiais.

Recentemente moradores do Majorca (Ubatuba), representantes das polícias civil e militar, da Prefeitura e da associação de bairro se reuniram para discutir a falta de segurança. Necessidade de mais homens (podem ser mulheres, também!), espera pela instalação – há tempo – prometida delegacia de polícia dos balneários e preocupação (por parte da Prefeitura) que estaria ocorrendo para, por meio de melhorias na iluminação pública, inibir ações criminosas foram alguns assuntos tratados no encontro. Também ficou encaminhada a retomada das atividades do conselho de segurança (Conseg). Neste, caso, a participação popular será fundamental. Aliás, como em todos os outros casos em que estiver em questão o campo público, não deixando a responsabilidade apenas nas mãos dos agentes do estado.  

Concordo com o pensamento de que o turismo é bom para a cidade quando – primeiramente – é bom para os moradores. No quesito segurança, por enquanto só tem farda e giroflex para inglês (ou joinvilense e curitibano) ver. Ao zarparem, os “papa berbigão” amargam o descaso estatal.